
Construído e inaugurado em 19 de Dezembro de 2002 pelo Governo do Estado do Ceará na gestão do Govenador Tasso Ribeiro Jereissati foi um presente para a meninada do sertão. Seu nome homenageia a sertaneja Violeta Arraes Gervaseau e o conjunto arquitetônico dos engenhos de rapadura da região do cariri, berço cultural do Ceará. Seu projeto Arquitetônico é de Maria Eliza Costa.
Desenho primário de Alemberg para Maria Elisa citado no texto
“…Quando Maria Elisa me pediu que desenhasse como eu imaginava ser o teatro, fui até o sertão perguntar como o sertão pensava um teatro pra ele…”
Frase Alemberg Quindins
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Maria Eliza Costa
Maria Eliza analizando as plantas
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CONSTRUÇÃO

Violeta Arraes Gervaiseau
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Violeta Arraes tem sido, em suas atividades politicas e culturais, assim como em sua vida pessoal, um modelo de solução dos problemas estéticos, éticos e identitários do homem brasileiro. É que nela o movimento de desprovincianização se dá junto com o aprofundamento da identidade regional. O homem cariri afirma-se como homem brasileiro que, por sua vez, se afirma como homem do mundo.Entre os últimos anos da década de 1960 e os primeiros da década de 1970, a casa de Violeta em Paris era como que uma embaixada do Brasil profundo na Europa. Os exilados pelo regime militar ali encontravam carinho e ensinamentos. Dos livros, filmes, peças bailes que eram recomendados aos modos a um tempo despojado e elegantíssimo que ela e seu marido Pierre Gervaiseau exibiam, tudo ali contribuía para a regeneração dos espíritos dilacerados pela infelicidade histórica.Quando, depois da anistia,Violeta voltou ao Brasil, foi seu trabalho na Secretaria de Cultura do estado do Ceará que deu continuidade a esse gesto generoso, ampliando sua envergadura, pois tratava-se de oferecer a mesma acolhida aqueles que estão desde sempre exilados dentro do território nacional: os sertanejos, os esquecidos.Violeta é uma cearense do Cariri que, ao lado de seu irmão Miguel Arraes, marcou a história de Pernambuco na primeira metade dos anos 1960; conheceu de perto o sofrimento dos primeiros expatriados da ditadura; acompanhou com cuidados maternais a segunda leva de exilados, a de depois de 1968; e voltou para orientar a participação do estado no desenvolvimento cultural da sua região. Em todos esses momentos ela foi um exemplo de dignidade. E segue nos ensinando,com conversas, com gestos,com as roupas que escolhe para vestir – e esperamos que outra vez também com poderes oficiais – como se faz para dignificar o ser cariri, o ser nordestino,o ser brasileiro, o ser humano. |
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Texto Caetano Veloso
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Violeta Arraes e seu irmão Miguel Arraes quando Prefeito em Recife
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Violeta e o esposo Pierre Gervaiseau
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Violeta com 12 anos ao lado da mãe D. Maria Benigna e do pai Sr. José Almino
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Hanri e Maria Benígna filhos do casal |
Violeta Arraes e Caetano Veloso em Paris 1970
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Violeta Arraes e Gilberto Gil em Londres 1972
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Violeta e Maria Bethânia em Lisboa
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Violeta Arraes e Alceu Valença durante a restauração do Teatro José de Alencar. Fortaleza-Ce
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Violeta e Naná Vasconcelos
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Violeta Arraes e Raimundo Fagner quando Secretaria da Cultura do Estado do Ceará
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Violeta e Burle-Marx
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Violeta Arraes, Alembeg e Rosiane quando reitora da Universidade Regional do Cariri – URCA.
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Violeta Arraes e Maria Eliza Costa, Arquiteta do Teatro Violeta Arraes – Engenho de Artes Cênicas.
Nova Olinda-Ce. |
Violeta Arraes no Aniversario de Helder Câmara
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Violeta Arraes e Trancredo Neves durante a campanha das “ eleições direta”
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Violeta Arraes recebendo Fernando Henrique Cardoso no Exílio em Paris
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Violeta Arraes recebendo Lula em campanha Presidencial no Crato-Ce
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Violeta Arraes recebendo Tasso Jereissati em Paris durante o Natal
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